O Primeiro Trago da Prima: Passando o Marlboro Red Adiante
O fim de semana tava calmo, o tipo de dia que pede um sofá, um café e o Marlboro Red pra fechar o ciclo. Eu tava na varanda do apê, o maço vermelho e branco na mesa, a brasa do meu cigarro aceso brilhando contra o fim de tarde. A fumaça subia em véus lentos, o tabaco forte enchendo o ar, e o batom vermelho já marcava o filtro — minha assinatura. Foi quando a campainha tocou. Era a Júlia, minha prima de 18 anos, cabelo curto e um jeito inquieto que eu conheço desde pequena. Ela entrou, jogou a mochila no chão e me viu com o cigarro Marlboro na mão. “Tu ainda fuma isso?”, perguntou, os olhos grudados na fumaça. O Convite da Fumaça “Quer tentar?”, eu disse, quase sem pensar, soprando um anel perfeito que flutuou na direção dela. Júlia riu, hesitou, mas sentou do meu lado na varanda. “Minha mãe ia me matar”, respondeu, mas o jeito que ela olhava pra brasa dizia outra coisa. Peguei o maço, tirei um Marlboro Red novinho e entreguei pra ela. “Então não conta pra tia”, falei, acendendo...